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A recente crise climática no Rio Grande do Sul tem gerado preocupações entre investidores e gestores de fundos imobiliários. Tiago Gonçalves Prestes, especialista em venda de imóveis, comenta sobre o impacto dessa crise nos fundos imobiliários listados com ativos na região.
Exposição dos Fundos Imobiliários
Segundo o Clube FII, 25 fundos imobiliários listados possuem exposição direta ao Rio Grande do Sul. “Os eventos climáticos na região impactam diretamente esses fundos, especialmente aqueles com ativos em áreas mais afetadas pelos alagamentos,” afirma Tiago Gonçalves Prestes. A análise detalhada desses portfólios, cruzada com mapas de alagamentos, revelou a vulnerabilidade de diversos imóveis.
Seguros Contra Alagamentos
“Muitos gestores informaram que os imóveis possuem seguros contra alagamentos,” destaca Tiago. Embora isso ofereça uma camada de proteção, a maior preocupação recai sobre os efeitos indiretos da crise. “O fechamento de shoppings, agências e galpões pode ter um impacto significativo na rentabilidade dos fundos,” acrescenta.
Avaliação dos Portfólios
Após avaliar cada um dos portfólios dos 25 fundos imobiliários listados, os especialistas do Clube FII concluíram que os impactos variam de acordo com a localização e a natureza dos ativos. “Fundos com imóveis em áreas mais seguras ou menos afetadas pelos alagamentos tendem a sofrer menos,” explica Tiago.
A crise climática no Rio Grande do Sul serve como um lembrete da importância de avaliar riscos ambientais na gestão de investimentos imobiliários. “Investidores devem estar atentos não apenas às proteções diretas, como seguros, mas também aos impactos indiretos que podem afetar a operação e a rentabilidade dos ativos,” conclui Tiago Gonçalves Prestes. “Uma análise cuidadosa e uma gestão proativa são essenciais para mitigar esses riscos.”
