O Grupo Açotubo, um dos principais distribuidores de aço siderúrgico do Brasil, fechou o ano de 2024 com uma economia de aproximadamente R$ 1,3 milhão nos seus 27 projetos Kaizen, conduzidos pelo escritório de Melhoria Contínua. Para 2025, a expectativa é de que sejam 36, com redução de cerca de R$ 1,5 milhão. O Kaizen é uma filosofia e a prática de melhorar continuamente. O termo é derivado de duas palavras japonesas, onde Kai significa Mudar e Zen significa Melhor, e, em tradução livre no Brasil é popularmente difundido como Melhoria Contínua.
Os Kaizens realizados pela empresa no ano passado também tiveram 152 pessoas treinadas, gerando um total de 6240 horas divididas em atividades práticas e teóricas. Os principais temas abordados foram de redução de tempo de setup (SMED); melhorias de OEE e produtividade; melhoria no fluxo produtivo; redução de utilização de madeiras (sustentabilidade); projetos de melhorias de fluxos, organização de estoques; melhoria de qualidade, geração de sucatas; e com foco em processos administrativos. Além disso, foi criado um espaço específico para a realização dos eventos Kaizen. Essa sala oferece infraestrutura adequada para que as equipes possam desenvolver ideias mais criativas e inovadoras.
“Em 2025 vamos seguir buscando aumentar o número de pessoas treinadas com o foco na transformação cultural. Os principais direcionamentos continuam sendo o de eliminar desperdícios e, com isso, contribuir com as áreas no alcance de seus objetivos para este ano, tudo isso atrelado à estratégia da empresa. Também buscamos, claro, total alinhamento com as questões vinculadas ao ESG,” destaca Marcelo Watanabe, gerente da Qualidade e Meio Ambiente Corporativo do Grupo Açotubo.
Foco nas áreas de operações e administrativa
Dentro das áreas do Grupo o foco principal dos Kaizens são as áreas vinculadas às operações (produção, logística, expedição, qualidade e almoxarifados). Contudo, com o andamento e bons resultados dos projetos, o escritório de Melhoria Contínua deve expandir sua atuação também para os setores administrativos da empresa (comercial, marketing, financeiro e RH).
“Um dos principais focos diretos na redução de resíduos estiveram em termos da madeira, porém em vários outros projetos tivemos a redução da utilização de alguns equipamentos e, por consequência, a menor utilização de recursos como, por exemplo, energia elétrica e insumos.” finaliza Cristiano P. da Silva, Supervisor de Melhoria Contínua.