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A advogada de 39 anos, presa no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, sob suspeita de injúria racial contra um gerente operacional da Azul, foi liberada da prisão na tarde desta segunda-feira (24), após menos de 24 horas detida.
Luana Otoni de Paula foi detida em flagrante por agredir e proferir ofensas como “macaco, preto, cretino, babaca” contra o funcionário, sendo levada para a delegacia de Vespasiano (conforme mencionado anteriormente).
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a suspeita foi liberada pela Justiça após uma audiência de custódia virtual, atendendo ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O juiz responsável considerou que o crime cometido pela advogada não preenchia os requisitos para prisão preventiva, concedendo-lhe liberdade provisória com a condição de comparecimento mensal em Juízo.
Entenda o ocorrido: Luana era passageira de um voo com destino a Natal (RN) e, ao entrar na aeronave, apresentou sintomas de embriaguez. O gerente operacional da Azul ofereceu assistência médica e solicitou que ela deixasse o avião conforme os protocolos da aviação civil. Em resposta, Luana proferiu insultos raciais e agrediu fisicamente o funcionário com chutes, socos e tapas.
Além das injúrias raciais, ela também dirigiu ofensas a outros indivíduos, incluindo o comandante do voo e agentes aeroportuários da Azul.
Luana Otoni de Paula é advogada e ocupava o cargo de presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB-MG, sendo retirada do cargo pelo presidente da entidade. Nas redes sociais, identifica-se como superintendente jurídica de uma empresa de locação e venda de equipamentos, além de sócia em uma rede de networking para mulheres de negócios.
À polícia, Luana alegou que se exaltou devido à falta de resposta do funcionário enquanto tentava explicar sua situação após ser retirada do avião por embriaguez.
Ela foi autuada em flagrante pelos crimes de injúria, perturbação do trabalho ou sossego alheio, desacato e vias de fato, sendo encaminhada ao sistema prisional. A Azul confirmou o incidente e destacou que câmeras de segurança registraram o momento das agressões cometidas por Luana.
